segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ó Morte!

Ó morte.
Porque não me poupas só mais um ano?
Mas o que é isto que não consigo ver.
Com mãos frias como gelo a envolver-me?
Quando Deus desaparece e o Diabo toma a poder.
Quem terá piedade da tua alma?
Ó morte.
Nem riqueza, nem ruína, nem prata, nem ouro.
Nada me satisfaz a não ser a tua alma.
Ó morte.
Eu sou a morte, ninguém pode escapar.
Abrirei a porta para o Céu ou o Inferno.
Ó Morte.
O meu nome é morte e chegou o fim.

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