sábado, 13 de agosto de 2011

Capítulo 26 - They are Coming

[...] Jess apontou para o lado da grande em que as pessoas se aglomeravam aos poucos. Pessoas? Não! Eram zumbis mesmo.

Katherine trombou com Dean. Meredith, Angus, Dennis e Samuel apareceram por corredores diferentes. Kevin e James colidiram com Connie, Alexander e Jones. Anne e Amanda abraçaram as paredes opostas. Lukaz correu para abraçar Lindsay. Jennifer se apoiava em Robert. Britanny e Max chegaram alguns segundos após o 'encontro'. Jess não trombou com ninguém. Emanuelle, Demetrio e Ben não poderiam sair de seus lugares.
- Então... - Katherine criou na face um tipo de sorriso, mas não. - Por aqui! - e os guiou.
- Legal, mais escuro - Anne respirou fundo enquanto procurava a mão de Max. - E a lanterna continua uma merda - continuou a andar.
- O que os calouros estão fazendo aqui? Eles não devem aparecer na próxima fase? - Matt bufou.
- Katherine chamou todos - Dean disse com desdém.
A garota interrompeu rapidamente, antes que Matt fosse capaz de dizer algo - Eu chamei todos. E vamos logo.
Viraram por alguns corredores e logo do fim de um deles, havia uma porta.
- Amém! - Jess disse baixinho.
Katherine pegou na maçaneta com cautela e girou-a delicadamente, mas nada aconteceu.
- Ben, não é uma das suas, né? - perguntou.
- Acredito que não - ele respondeu, desapontado.
- Deixa comigo - Angus se destacou ali no meio. 
O rapaz tirou um arame do bolso e o transformou em uma 'chave', colocou-o na fechadura e torceu que desse certo, porém nada aconteceu, de novo.
- Emperrada! - Angus torceu o lábio.
- O que vamos fazer agora? - Anne estava de saco cheio.
- Eu tenho dinamites - ele sorriu - Certo, preciso que vocês se afastem - ele se abaixou e começou a preparar o explosivo.
- Ei. - Dean chamou por Katherine enquanto todos estavam eufóricos. - Isso tudo estava nos 'combinados'? - ele sorriu.
- Não tudo, mas está tudo bem - ela devolveu o sorriso.
De longe Matt observava tudo e simplesmente queria apagar o sorriso daquele cara, estava consumido de pensamentos até que um estrondo fez todos se calarem e se afastarem mais um pouco.
- Pronto! - Angus tossiu - É só... tirar isso aqui daqui - ele ia tirando as coisas do lugar - e pronto. Estamos livres.
Angus foi o primeiro a sair. O lado de  fora parecia a varanda da casa de uma avó. O piso era de ladrilhos coloridos, um pouco sujos e desbotados, mas coloridos. Era um corredorzinho que dava na garagem, tinham varais ali. Muitas plantas e os portõezinhos baixos.
- Eu hein! - Dean exclamou quando viu.
- Juro que nunca vi isso - Katherine estava surpresa
- Parece que passamos dias aqui dentro - Anne disse sem saber mais de nada
- Olha lá, parece que estamos no parque. Estão vendo as grades adiante? - Max estava com as mãos nas grades do portão, assim todos se aproximaram para olhar.
- Eu hein! - Dean exclamou novamente, e riu.
- Será que a única frase que existe no seu vocabulário é 'Eu hein'? - Matt revirou os olhos
- Também tem 'Cala sua boca' e 'O problema é meu' - Dean mostrou um sorriso sarcástico. Anne, Meredith, Connie e James abafaram o riso.
- Ah. Sabe de algo que pode ficar bem pra você? Meu punho na sua cara - Matt se aproximou do rapaz, fechando a mão direita. Dean se aproximou também, sem hesitar. Katherine surgiu no meio deles.
- Então crianças, a creche está fechada hoje, por isso sugiro que vocês vão dormir. - sorriu com desdém e puxou Dean pelo braço.
- Ele começou - ele sorriu levantando as mãos, fazendo gesto de inocência.
- Eu sei - respondeu e logo aumentou o tom de voz - Certo, Ômega. Vamos em frente - Katherine soltou o braço de Dean e segurou na grade do portão, assim o pulou.
- Só mais um pouco - Angus estava ajoelhado no chão com um arame, tentando abrir o cadeado. - Isso! - quando finalmente conseguiu abrir, todos já estavam no meio do caminho. - Então tá.

domingo, 5 de junho de 2011

Páginas do Dossiê Perdido

Hoje eu resolvi fazer algo de diferente /LuisaMarilac
Os capítulos 26, 27, 28 e 29 serão comprimidos nessa "extensão",
porque achei que estava fugindo muito do contexto. 
Então, vai ser tipo um previously com promo.


1 - Memórias de Jess
Minisódio se foca em Jess em um quarto escuro, quando Ben consegue acender as luzes ela se depara com vários corpos ensanguentados e sangue por todos os cantos. Não era novo para ela, era uma memória, se repetindo como um teatro. Para ela, era humilhante pedir ajuda, mas não havia mais nada que fazer. Imediatamente ligou para Katherine, que se desligou de tudo, dedicando-se apenas em salvá-la.

2 - Invasores
Jones, Demetrio e Alex comunicam a presença de invasores. Anne logo se pronuncia, alegando ser a Zeta. Sem muita certeza, a Ômega se prepara. Ir atrás de Jess e enfrentar os invasores deixou Katherine um tanto perturbada. Matt tentou acalmá-la, mas acabou ouvindo o que não queria, ficou intrigado entre "Por que você voltou?" e "Estava tudo melhor sem você aqui".
Lukaz e Ben descobriram uma passagem secreta, o que na verdade foi o motivo de ter ligado a energia.

3 - The Vampire Diaries vs. Strauss
Matt sabia quando Katherine ficava pensando em The Vampire Diaries, porque ela tinha uma expressão. Ele disse que tinham algo em comum com a série, mas alegou que nasceram primeiro e outras coisas. Katherine não assumiu que estava realmente pensando nisso. 
Pelos corredores só se ouvia passos, alguém teclando e se viam luzinhas. Eram duas pessoas e não se falavam. Mais alguns digitos e as luzes se acenderam. Anne e Lukaz apontavam armas pelos lados direito e esquerdo, respectivamente. Katherine estava logo a frente, apontando para duas cabeças, as cabeças de Nina e Brian Stauss.
Anne quase explodiu cérebro de Nina, por ter dito "Você não é ninguém. Você não tem ninguém. Ou já se esqueceu do que fez?"
Com todo esse alvoroço, descobriram que havia um chip rastreador em Matt, mas ele não sabia de nada. Katherine pediu para Ben apagar as luzes (acho que é a milésima vez que ele faz isso, mas enfim) e injetou uma toxina que deixava o individuo "desligado", simulando a morte. Poderia dar um crédito a Matt e tirar as algemas, mas não fez. Seguiram para encontrar Jess.

4 - Sem saída.
Katherine corre pelos corredores, falando apenas com Ben, procurando uma maneira mais fácil de tirar Jess daquele lugar, até que encontrou a sala cheia de cadáveres e sangue. Perguntou se Jess estava bem e rapidamente a tirou de lá, não falaram nada.
A líder contatou todos os Ômegas e mandou eles saírem da sede. Matt aconselhou a não fazê-lo. Ele persistiu e acabou levando um soco no nariz. Ben encontrou a saída e passou o caminho.

5 - Caminho para a liberdade.
Parecia não ter fim, eram corredores atrás de corredores. Matt continou a "discutir", mas logo ficava quieto, não queria levar outro soco.
Katherine não se importou com os agentes que estavam longe, queria todos fora da sede. Matt voltou a enfrentá-la, dizendo que estava fazendo tudo errado e criticou seu modo de agir como líder. 
Eles continuavam andando pelos corredores, eram extensos e cheios de portas. A curiosidade corroía para abrir qualquer uma daquelas portas (ou todas), mas não estavam com tempo. Estavam chegando no hall circular e se depararam com algo surpreendente...

(Continua no capítulo 26)

domingo, 17 de abril de 2011

Capítulo 25 - Gotcha

[...] "colocou uma no pulso de Matt, já a outra colocou em seu pulso." [...]

Matthew não tinha visto quando Anne apertou "Enviar" na mensagem "SOS" que fora enviada para Katherine.
- Na verdade, eu estou no lugar certo - Ela se afastou e passos podiam ser ouvidos. Katherine e Lukaz acenderam as lanternas respectivamente.
- Saudades, Matt? - Katherine perguntou.
- Daquela noite? Todo o tempo - ele sorriu.
- Bom... - ela revirou os olhos enquanto Lukaz e Anne se olhavam sem entendem a situação - Na verdade eu quis perguntar o que você está fazendo aqui - ela sorriu piscando os dois olhos.
- Fugindo da Zeta - Matt voltou a sorrir.
- Certo - ela devolveu o sorriso e o encostou na parede, puxando um dos braços do mesmo para tras - Daqui você não sai - puxou as algemas do bolso e colocou uma no pulso de Matt, já a outra colocou em seu pulso.
- Não precisava dessa recepção calorosa - ele não resistiu e ela não respondeu.
- Cortesia - Anne piscou.
- Lukaz, reviste! - Katherine ordenou.
Ele fez conforme o ordenado, mas não encontrou nada. Katherine o revistou novamente, minunciosamente. Quando ela revistava um pouco a baixo da cintura, Matt disse:
- Ei. Tem gente vendo. Vão perguntar se queremos um quarto e tals... - sorrindo maliciosamente foi interrompido.
- Cala boca, Matt - ela o empurrou contra a parede.
- Atirador sem arma? Eu hein. - Anne arqueou a sobrancelha.
- Eu estava com um rifle - Matt respirou fundo e continuou - Não havia motivo algum para trazer um rifle aqui.
- Ah tá - Anne não aceitou.
- Max, Jess, Lindsay. Estão aí? - Katherine colocou a mão na orelha. Apenas Max respondeu, depois de um curto período de tempo.
- Algum problema, Max? - hesitou
- Não encontro a Jess - ele ofegou.
- Meredith. Dennis, Angus. Algum sinal da Jess? - Katherine entrou em desespero.
- Ela está a 600 metros de você, ao sul - Ben respondeu, mesmo ela não pedindo - Algo está interrompendo o sinal do GPS - alertou.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Capítulo 24 - If the big plan fail, you try again.

(...) "Alguém falou enquanto segurava seus pulsos e ia colocando a mão em sua boca, tapando-a." (...)

Iniciou-se a prova. Ômega adentrou a sede pelo lado oeste, por onde Katherine e Matt costumavam entrar, por sorte nenhum Zeta  apareceu pro lá.
- Algum movimento por aí? - Katherine falava com Samuel, que estava no telhado.
- Tudo parado - ele respondeu sem preocupação.
- Jess, já encontrou alguém? - mudou rapidamente para outra pessoa
- Não, ninguém pra mim passar a perna - parecia desolada.
- Mais rápido, Anne - bravejou Katherine para a garota que a acompanhava.
- São 3 da manhã, lutei a tarde toda. Estou cansada - ela apareceu depois de alguns segundos.
Katherine, Anne e Lukaz partiram juntos pelo lado oeste. Jess perambulava com Max - quase invisível - pelo norte. Samuel e Amanda estavam no telhado. Lindsay e Angus compartilhavam o lado sul.
Lindsay correu em direção a porta que dizia "escritório". Por um momento ela pensou em voltar, porque estava sem armamento. Ela parou, desligou a lanterna, encostou-se na parede e ficou ali sozinha. Apertou um botão no relógio, haviam se passado quinze minutos desde que perguntara para Lukaz se o caminho era realmente seguro. Uma gota de suor correu por sua testa, descendo até o pescoço e por fim...sendo absorvida pelo tecido do macacão preto, estilo nadador. Dava mais "ênfase" as curvas do corpo - dizia ela.
O pânico fluiu pelo corpo de Jess ao ouvir alguns barulhos. Devem ser ratos, pensou ela. A respiração de Max era dolorosa e ofegante. Como se isso fosse ajudá-lo de alguma forma.
- Não tá ajudando! - Jess sussurrou para ele.
Não tinha olhado nenhuma vez por cima dos ombros. Sua atitude, entretanto, contribuía para que esses barulhos fossem realmente Max. E se não fossem?
Uma figura se aproximou devagar, só sendo vista pelas frestas da luz da lua que conseguiam passar pelas janelas minúsculas e por baixo da porta. A lua estava grande, bonita e brilhosa antes de entrarem lá e obviamente ainda continuava do mesmo jeito. Anne - que ficou para trás - se apavorou. A mochila, que ia de um lado para o outro, estava em um dos ombros dela e era segurada por uma das mãos. Segundos antes da "figura" agarrar a mochila para que ela parasse, Anne se atirou-se à frente para evitar ser pega, mas tropeçou  e caiu. Não enxergava nada. mas tentava se proteger com socos e chutes, e ao mesmo tempo estava com uma das mãos dentro da mochila, na esperança de encontrar a lanterna. Quando pensou em desistir e começar a gritar...
- Anne, fique quieta! - alguém falou enquanto segurava seus pulsos e ia colocando a mão em sua boca, tapando-a. Então ela percebeu que era Matt.

domingo, 10 de abril de 2011

Capítulo 23 - Back to past...is my flashback

"Todavia parecia estar repensando se havia ido para o lugar certo."

Enxergava-se apenas os candelabros iluminados pelas velas naquele corredor. Uma respiração quase ofegante era o que se podia ouvir. Nada de passos, quase nenhum barulho.
- Esperava por você - uma voz masculina surgiu.
- Me desculpe se fiz o senhor esperar - outra voz masculina, identificada como a do sujeito que estava caminhando naquela direção.
- Morgan! Pontual como sempre - o mais velho dos dois abriu uma porta, dando espaço a um escritório bem iluminado e extenso. O mesmo mandou o rapaz sentar-se enquanto servia-os com um Blue Label.
- Então...Como está indo? - já foi direto ao assunto.
- Bom... ela está um pouco preocupada, mas não tanto. Só mais alguns dias e eu consigo - disse confiante.
- Apostei certo quando falei do bar - tomou um gole do whiskey - Bem, você está ciente de que se falhar sofrerá consequências severas, huh? - o mais velho sorriu e tomou outro gole.
- Totalmente ciente - o rapaz assentiu também com a cabeça.
- Terminamos então. Pode ser retirar - ele apontou para outra porta, diferente daquela que eles haviam entrado. 
- Morgan? - chamou
- Sim? - ele automáticamente se virou
- Me mantenha informado.
- Claro - ele se retirou.

Já com as roupas verdes, Dean Morgan já era um Ômega, comon havia pedido para a pedra. Todavia parecia estar repensando se havia ido para o lugar certo.
- Bem-vindo à Ômega! - Katherine estendeu-lhe a mão, esperando que ele apertasse, ao contrário disso, ele a puxou pela cintura lhe dando um abraço apertado e um beijo no rosto.
- Obrigado - ele sorriu e voltou para a barraca, enquanto Katherine estava com cara de paisagem.

Capítulo 22 - Initiation

"Você recebe uma espada, escolhe uma pedra preciosa e terá de quebrá-la"

Era o grande dia, claro que ninguém havia dormido por causa das preparação, apenas um cochilo de 15 minutos para conseguirem executar as tarefas com maestria.
-Vai lá Anne. Você é a melhor - Katherine encorajou.
- Vou acabar com o que ele acha que é face - o barulho das botas chamavam mais atenção. Anne era preguiçosa, mas se falassem "Lutar para ganhar prêmio", era com ela mesma.
De onde Katherine estava dava pra ver os estrategistas se preparando para a prova final. Traçando caminhos, desviando de pisos não confiáveis, analisando todo o trajeto para não haver perigos, proteção contra inimigos. Tudo focado em completar a missão o mais rápido possível e conseguir a casa.
Já era noite, ainda não haviam preparado a solenidade para os novatos e todas as casas precisariam deles para completar a última prova.
- Que demora! - Anne chegou até a barraca da Ômega, toda suada.
- Meu Deus, tomou banho de suor? - Jess perguntou um pouco com nojo.
- Ah, aqueles babacas da Zeta estavam aprontando comigo, mas acabei com eles - ela sorriu e se sentiu uma rainha - Até deixei um pouco para o Max - parou ofegante e logo continuou - Estão tão acabados que Max deve ter dado só um assopro para acabar com eles - riu.
- Para de contar vantagem - Max apareceu, não tão cansado e não tão suado quanto Anne, que observou e comentou.
- Jess, não te falei que não ia ser tão difícil? - sorriu.

* * *
- Já são 20:00 hrs - Katherine estava nervosa.
- Relaxa! - Lindsay a controlava - Daqui a pouco saberemos quem serão os novos Ômegas - assim sorriu, fazendo com que Katherine sorrisse também.
Ser selecionado para uma irmandade não era tão fácil. Bom, na verdade era sim. Você recebe uma espada, escolhe uma pedra preciosa e terá de quebrá-la. Dentro da pedra há o nome de sua irmandade. Haviam pedra de todas as cores, mas elas não significavam nada. Por exemplo, você poderia escolher uma lápis-lázuli e cair na Ômega.
O salão parecia pequeno com a quantidade de pessoas ali. Verdes, azuis, roxos e vermelhos. Posicionados na vertical. Quatro filas verticais.
A solenidade começo, os novatos caminharam até a frente - todos estavam com sobretudos cinzas. Logo receberiam os uniformes: Ômega, Alfa, Sigma ou Zeta.
Kevin foi o primeiro a ser chamado. O nervosismo estava ali em seu lugar. Mr. Peterson entregou-lhe a espada, o rapaz parecia tremer enquanto a segurava. Ele se aproximou da caixa com pedras, pegou uma Safira e colocou-a na mesa. Respirou fundo, apertou duas vezes as mãos na espada e num golpe certeiro pedaços da pedra foram para todos os lados. Ele foi até a mesa e tirou o papel de dentro da pequena pedra que ainda havia lá.
- Ômega! - disse em voz alta, entregando o papel para  Mr. Peterson, que disse novamente - Ômega! - fazendo com que "os camisetas verdes" exaltassem e todos baterem palmas.
E assim, todos os novatos foram quebrando suas pedras escolhidas e iam colocando a veste com a cor correspondente de sua irmandade. Dean Morgan foi o único que escolheu uma pedra, beijou-a e pediu: Ômega, Ômega. E o pedido lhe foi atendido. A maioria dos novatos foram selecionados para a Zeta, o restante foi dividido igualmente entre as outras três casas.

* * * 
A lista estava fixada na porta do salão:
Kevin Strökensten - Ômega
Michael Einsenberg - Alfa
Cassie Miles - Zeta
Mikka Baddock - Sigma
Annie Rookwood - Alfa
Peter Lennon - Sigma
Anthony Jenkins - Alfa
Brian Winchester - Sigma
Dean Morgan - Ômega
Tasha MacNair - Zeta
James Hardstroke - Ômega
Nicholas Kurtz - Zeta
Elizabeth Nowak - Zeta

Capítulo 21 - The List

"Eis aqui a lista" (...)


Eram 2:30 e Katherine havia terminado de selecionar todos os membros. Abriu a caixa de entrada e clicou no grupo, enviando para todos.

Eis aqui a lista:
Estrategistas: Lukaz Boscov; Emanuelle Sondars e Demetrio Shepard.
Atiradores: Lindsay Campbell; Jones Gallagher; Amanda Barnes e Meredith Bourbon.
Lutadores: Anne Smith e Maxwell Levin.
Vigias: Samuel Kane e Alexander Hoult.
Forenses: Jennifer Schwartz e Robert Wilgert.
Analistas: Connie Öent  e Brittany Kurtz.
Ator: Jessalyn Brooks.
Arrombador: Angus Blood.
Armador/Desarmador: Dennis MacLot.
Hacker: Ben Ackles.

- Sei que você é a líder e pans... -  Jess foi da sala até o quarto de Katherine - Mas porra. Eu, atriz? Completamente insano. - ela se jogou na cama.
- Jess, você é perfeita pra isso! - Katherine sorriu exausta.
- Blá, blá, blá. Fala com a minha mão. - ela fez o gesto.
- Tudo bem, Ke$ha. Vou dormir no seu quarto - ela saiu.
- Nossa Kath, me deixa sozinha mesmo - Jess enterrou o rosto no travesseiro.
Katherine foi até a cozinha. O fato de querer ir dormir no quarto de Jess era apenas a tentativa de evitar Matt. Por sortem ela não o vira desde aquele "incidente" no salão de karatê. Abriu o armário e pegou uma caneca escrita em verde "I'm Geek" na frete, no verso havia "So, fuck you" e mais embaixo "Omega House".
- Eu adoro essas canecas. - um rapaz entrou pela porta dos fundos.
- Damon! - ela ia gritar, mas abafou - O que faz por aqui? - sussurrou surpresa.
- Ah, dei um tempo e vim te ver - ele sorria e falava em tom normal - Vai me dizer que não gostou da surpresa? - ficou sério pelo instante.
- Não, Damon. É perigoso. Mas gostei de ter vindo - ela lhe deu um abraço - Pronto, agora vá - o empurrou carinhosamente lento.
- Sabe... - ele virou-se para ela e disse - Eu gostaria de ficar. Aí a gente deita na cama e falamos sobre coisas, até a gente dormir e pronto - ele sorriu, aquele sorriso era díficil dizer não, mas Katherine resistiu.
- Não dá. Vou dormir no quarto da Jess - ela deixou os lábios em uma linha e demonstrou que sentia muito.
- Bom... - ele se aproximou - Diga para Jessalyn que você não vai - sorriu - Simples, fácil, rápido e na cara. Já para evitar aquelas perguntinhas - continuou sorrindo.
- Não Damon! Não durmo mais sozinha - ela ficou sem jeito.
- Ah, esqueci - ele pensou - Seu parceiro não morreu, então pode ser substituído - continuava pensativo.
- Ele não foi substituído - Katherine disse pelo impulso.
- Então você não me quer por perto - Damon corou e deu as costas para ela, voltando para a porta. Porém, foi impedido por Katherine que lhe segurou forte no braço esquerdo.
- Ele voltou - ela ofegou e Damon a fez soltar seu braço.
- Eles não aceitam ninguém de volta  - indagou ele.
- A não ser que nunca tenha partido - ela sorriu pensativa.
- De qualquer jeito, eu não ia ficar - ele mandou um beijo no ar e se foi.

domingo, 3 de abril de 2011

Capítulo 20 - Run, little fucking darling.

(...) "Pegou os arquivos de todos os membros da Ômega, e depois de ler, foi selecionando para o torneio"

- Nossa, cara. Nas provas de luta eu quero ser adversária dele - Jess encenava com Lukaz.
- Ás vezes a culpa não foi dele - Max se atreveu.
- Claro que a porra da culpa é dele! Não adianta protegê-lo só porque ele é seu "bro" - Lindsay surtou.
- Ei, Kath... - Annie apontou para a placa no alto da porta - Eu disse! Dormindo ao lado do inimigo - ela piscou os dois olhos e deixou os lábios em uma linha e continuou - Bom, o diretor me entregou o arquivo do torneio. Abra logo - entregou-a o envelope.
- Calma! - ela o pegou e o abriu delicadamente, retirando os papéis lentamente e começou a ler - Ômega, formada por: Katherine Gottwald / Líder e blá, blá, blá.
- Olha lá, não me trate como blá, blá, blá. - Jess fez bico.
- Ok, certo - Katherine respirou fundo - Blá, blá, blá...Jessalyn Brooks. Blá, blá, blá. - ela riu.
- Passa logo isso - Lindsay revirou os olhos.
- As provas serão na antiga sede da Fullers - Katherine parecia sorrir.
- Moleza! - Jess abraçou Katherine, que transformou o sorriso em uma cara pensativa - Ué, o que houve? - perguntou - Você não conhece tudo por lá, Kath? - preocupou-se.
- Sim, o problema é que Matt também conhece - Katherine torceu os lábios.
- Ah, foda-se. Nós somos os melhores - Lukaz tentou anima-la e Max apontou para o papel.
- Aqui diz que precisamos dividir os membros - Katherine colocou a mão no queixo e pensou.
- Tá, continua! - Annie estava impaciente. Aliás, todos estavam.
Ela revirou os olhos e continuou - Três estrategistas, quatro atiradores, dois lutadores, dois vigias, dois forenses, dois analistas, um ator, um arrombador, um desarmador e um hacker. - parou alguns segundos para respirar.
- Parece que vamos assaltar um banco - Jess disse depois de pensar um pouco.
Tirando a parte dos forenses e dos analistas -  Katherine completou.
- Vamos, escolha logo - Anne, sempre a inquieta.
- Vou ir pensar e já mando a lista para todos - ela disse um pouco mais alto para que todos por alí pudessem ouvir.
Assim, seguiu para seu quarto, trancou a porta, subiu as escadas e abriu as portas do guarda-roupas. Logo ao lado, na parede, havia o controlador do ar condicionado, ela apertou os números: 5,4,2,0,1 e uma partição do guarda-roupas se criou, abrindo uma gaveta. Abriu-a e pegou os arquivos de todos os membros da Ômega, e depois de ler, foi selecionando para o torneio.

sábado, 26 de março de 2011

Capítulo 19 - Who is...?

(...) Sentou-se na beira da cama, passou uma das mãos nos cabelos e ficou por alí pensando. (...)

Faltava pouco para as 7:00 hrs. Matt abriu os olhos e passou as mãos no lado oposto da cama, mas não havia nada, ninguém, aliás. Pensou que talvez Katherine estava tomando banho, mas pensou errado. Ele andou por todo o quarto, subiu as escadas, foi até o escritório e encontrou uma foto que no verso continha: Te amo Kath!
Não havia nenhuma carta, nenhum envelope...nenhum nome. A foto era de um rapaz, aproximadamente 20 a 25 anos. Tinha os olhos azuis e cabelos castanhos. Seu sorriso parecia malicioso.
Matt deixou tudo no lugar e desceu as escadas. Sentou-se na beira da cama, passou uma das mãos nos cabelos e ficou por alí pensando, quando de repente o relógio "diz": Bom dia Matthew Richmond, são 7:00 horas. Levante-se. 
Ele não ficou surpreso, não teve reação alguma. Enquanto isso, na placa de identificação de quartos não havia apenas o nome de Katherine, nela constava também "Matthew Richmond", exatamente como antes.


- Hoje, dia 23 de setembro, aconteceu algo épico no Instituto Fordengaren para jovens problemáticos de catástrofes naturais. Todos os veteranos da Ômega vão treinare ir para uma missão juntos - Jess dizia todas as palavras como se estivesse recitando um poema escrito em um diário.
- Não se esqueça de alguns novatos da Pentágono. - disse Katherine sorrindo.
- Eles não tem um time ainda - Lindsay se voltou a Katherine.
- Ok, calem a boca! Amanhã será o dia em que os Ômegas irão para a casa Norte, porra! - Max uivava de felicidade.
- Sabe qual a pior parte? - Anne começou - Zetas! - ao falar isso,  todos os que estavam ali na sala queriam soltar um "Cala boca, Anne", mas diferente disso, eles apenas soltaram um "Aff" pesado e raivoso juntos.
- E não podemos nos esquecer dos Alfas - ela continuou - O inimigo dorme ao seu lado - sorriu e voltou novamente a falar - Na mesma casa, comendo da mesma comida, bebendo a mesma água, mas pode te dar uma facada nas costas. 
- Relaxa Anne, os Alfas jogam limpo. Nosso problema é mesmo com a Zeta. - Katherine não mudou a feição.
- Precisamos começar com os planos - alertou Lukaz, o bom estrategista dali.
- Sim, mas ainda  não recebi nada do Diretor. Aliás, ninguém recebeu - ela dobrou os lábios e continou - Ah, tem times que precisam de atualização, assim como nós.
- Para que plano?  Para que atualização? - Max revirou os olhos - Nós ganhamos de olhos fechados, mãos presas, sem ouvidos e boca. - ele se sentiu no auge.
- Exagero aí não existe, né? - Jess comentou - Claro que ganharemos, mas não desse jeito - deu um cascudo em Max.
- Vamos para o Karatê. - Lindsay "ordenou".

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Capítulo 18 - Fucking Business (+18)

 "Sem beijo na boca. Isso não poderia existir entre eles"


Katherine mal aguentava se equilibrar nos saltos. Kevin estava trazendo Jess nos braços. Lukaz e Lindsay vinham de mãos dadas. Max e Anne mais riam do que andavam. Victorie ainda conversava com Anthony. Cassie vinha no meio de Peter e Michael com Mikka. Dean estava um pouco afastado, apenas "cuidando" daquele povo doido. Já na porta de entrada da Casa Pentágono, os veteranos iam passando pela porta, com exceção de Jess, que estava sendo carregada por Kevin. Os novatos já estavam indo pra Casa Beta.
- Vai ficar ai no escuro? - Katherine falou com Dean.
- Não, estava cuidado do pessoal - já estava mais próximo da garota.
- Eu sempre quis saber como ficou a Beta depois da reforma. - ela sorriu.
- Vamos lá ver então, eu te levo. - ele estendeu a mão.
- Um momento - Katherine sentou-se na pequena escada e tirou as sandálias - Bem melhor - sorriu, deixou-as  no pé da escada e deu a mão para Dean.
Passaram pelo jardim principal, aquele que dava vida a Fordengaren, entraram no saguão e continuaram até os dormitórios que ficavam no fim do corredor, após subir duas escadas e virar à esquerda.
- É, ficou bom! - Katherine comentou.
- Aconchegante - Dean completou.
- Então... - Katherine sorriu - Acho que vou voltar, estou cansada - bocejou.
- Você que sabe - Dean abriu a porta do quarto cuja placa no superior mostrava "Dean Morgan / Jones Von Acker" e encostou-se na parede.
 - É, vou ir - ela acenou dando as costas para ele.
- Como assim, sem beijo no rosto de boa noite? - Dean a puxou pela cintura quando ela lhe deu as costas.
Katherine estremeceu. - Estou fedendo - fez cara feia.
- Não importa - Dean sorriu.
Ela segurou os rosto dele e deu-lhe um beijo estralado na bochecha - Boa noite, Morgan! - soltou-o e sorriu, logo voltando todo o trajeto.
- Boa noite, Gottwald - ele esperou ela sumir da vista dele para adentrar seu quarto.

Abriu a porta do quarto que agora somente constava "Katherine Gottwald" na placa, deixando as sandálias no chão e deitou-se na cama olhando para o teto. Estava cansada, pensando no que Peter havia descoberto e iria mostrar para ela mais tarde, quando de repente ouviu três batidas na porta. Ela esperava que fosse Dean.
- Já é tarde! - abriu a porta e passou a mão nos cabelos.
- Não é tarde para entrar no meu quarto - Matthew Richmond adentrou.
- O que você está fazendo aqui? -  ela colocou as mãos na cintura.
- Kath, eu voltei,  ok? - ele se jogou na cama.
- Você pensou na merda que você tá fazendo? - parecia que queria expulsá-lo dali.
- Sim, pensei - ele se levantou.
- Preciso chamar alguém! - Katherine foi na direção da porta e abaixou o trinco.
- Não, você não precisa chamar ninguém. Eu estou aqui. Você precisa de mim.Voce só precisa chamar por mim. Só por mim. -  ele sussurrou no ouvido dela, fazendo-a soltar o trinco e rodar a chave para trancar  a porta.
- Não, não preciso de você -  ela hesitou.
- Sim, você precisa - ele apertou seu corpo contra o dela, levando-a lentamente até a parede.
Ele a beijou e ela correspondeu. Desceu as mãos até as coxas dela, subindo por dentro da saia, arrancando alguns gemidos. Ela o fez parar, olhou-o e levou as mãos até a a camisa xadrez azul clara - que ela adorava -  e desabotoou lentamente. Ele apertou a cintura dela, subindo as mãos por dentro da blusa, tirando-a.  Logo em seguida a beijava no queixo, descendo pelo pescoço até chegar nos seios, o que fez Katherine pressiona-lo contra  a parede de frente para ela, tirar-lhe delicadamente o cinto e abaixar calmamente o zíper da calça jeans. Ouvia-se apenas a respiração ofegante, o palpitar do coração. Ele puxou-a pela cintura, passando as pernas envolta da cintura dele e levou-a até a escrivaninha. Voltou a subir as mãos pelas coxas dela e dessa vez trouxe a calcinha em suas mãos. Desceu sua calça juntamente com a cueca boxer preta e penetrou lentamente, deliciando-se com aquilo que perdeu muito tempo sem fazer. Ela gemeu novamente e deu-lhe uma chupada no pescoço. Ele devolveu com uma mordida no lábio inferior e passou a penetrar com força e vigor. Ela gemia cada vez mais alto, delirando, puxou-lhe os cabelos e com a outra mão arranhava-lhe as costas. Ele soltou um gemido e ela apertava as pernas pela cintura dele. Colocou dois dedos na boca dela, para que ela chupasse, e assim o fez. O suor escorria pela testa de Matt, o suor com o cheiro do perfume dele, o cheiro que Katherine jamais esquecera. O mesmo cheiro que a hipnotizava. Ele deu uma breve pausa, tirou-a de cima da escrivaninha e segurou-a, levando-a até o sofá onde ela achou um jeito jogar o rapaz para o chão. Era a vez dela. Subiu em cima dele e passou a língua por todo seu peito, dando uma mordida. Ele pegou-a pela cintura e mais uma vez a penetrou. Ela rebolava e cavalgava, como se fosse um esporte e gostava muito de fazê-lo. Arranhou-o do pescoço ao peito. Ele gemeu e arrepiou-se. Continuaram ali, naquele vai e vem, alternando. Do chão pro sofá e novamente para o chão, depois para a parede e enfim na cama. Ficaram por lá deitados, enroscados, esquecidos do tempo, satisfeitos, nus enrolados nos lençois. Sem beijo na boca. Isso não poderia existir entre eles.

Capítulo 17 - Absolut Jack Jose Kirschwasser.

 "Estavam no Swing by Swing, um bar/lanchonete/sushi bar/casa de jogos/puteiro ou o que você quiser"


- Eu não acredito que você está jogando dardos - Lindsay chegou de braços dados com Lukaz. 
- Eu amo dardos. Olhe! - Katherine lançou um e acertou-o no meio.
- Uau! - Lukaz ficou boquiaberto. 
- Eu te disse que ela era mesmo a melhor - Lindsay disse ao namorado.
- Noite da cachaça? - Max chegou com uma garrafa de tequila e outra de Vodka.
- Assim você me quebra! - Katherine sentou-se
- Espera! - Jess chegou com uma garrafa de Jack Daniels e outra de Conhaque - Ainda não acabou!
- Percebi - Lukaz, Lindsay e Katherine disseram juntos.
- Cheguei gente linda, marota e sensual! - Anne tirava seu casaco.
Estavam no Swing by Swing, um bar/lanchonete/sushi bar/casa de jogos/puteiro ou o que você quiser. Todos do Fordengaren viviam por lá nas sextas e sábados, sempre depois das missões, ou antes para dar uma espairescida.
- Falta mais alguém? - Katherine olhou para todos
- Falta o M... - Anne quase disse, mas fora interrompida pela mão de Max que estava totalmente dentro de sua boca.
- Não falta ninguém! - Jess já estava servindo o Whiskey, enquanto todos se sentavam.
- Os novatos vem aqui também? Achei que não pudessem - apontou para a mesa onde estavam Kevin, Dean, Michael, Brian, Peter, Anthony, Mikka, Cassie, Annie e Victorie. 
- Eles estão na maioria - Lukaz contou as pessoas
- Só por dois - Lindsay concluiu.
- Vamos chamá-los aqui - Katherine propos.
- Sem jeito! - todos os outros disseram juntos.
- Qual é gente! Vamos agitar isso aqui - Katherine sorriu, pegou seu copo e se levantou. - Aposto que o Kevin morde, Anne - ela sorriu maliciosa para a mesma.
- Adoro! - os olhos dela pareciam brilhar.
Katherine praticamente teve que passar dentro dos motoqueiros, porque o bar estava muito cheio naquela noite, quase sem espaço para sobrevivência.
- Hey galera. Vamos juntar as mesas lá conosco - ela foi gentil, sorridente e comível.
Kevin, Dean e Michael se olharam. Peter já estava na outra mesa. Mikka, Cassie e Victorie estavam nervosas demais e não queriam demonstrar a hesitação por estarem sendo convidadas por Katherine Gottwald para se juntar a mesa dos veteranos.
- Não acredito que é a segunda vez que direi isso, mas Qual é gente! - torceu o lábio e quase quebrou o copo na cabeça de Kevin.
- Beleza, vamos lá garotas! - Dean puxou-as.
Bebedeiras, danças, batatas-fritas. Lukaz puxando Lindsay para o banheiro. Peter levando um tapa de Cassie. Dean fitando Katherine. Max completamente dentro da boca de Anne e ela nem ligando. Jess acabando com Kevin na sinuca. Victorie falando sobre Supernatural com Anthony. Mikka e Michael cantando Backstreet Boys, quase apanhando dos motoqueiros que mais tarde entraram na "dança". E Brian havia sumido. 
- Você vai ficar a noite toda olhando pra minha cara? - Katherine puxou uma cadeira e sentou-se ao lado de Dean.
- Está mais interessante - tomou um gole de whiskey.
Katherine ficou sem graça. ESPERA! PARA! KATHERINE SEM GRAÇA? Ela não ficava sem graça desde que, er, nasceu.
- Não faz o Dean Winchester, Dean Morgan. - Katherine riu.
- Vou jogar truco então! - Dean ia se levantando e Katherine o puxou pelo braço.
- Era piada! Não se vá, não quero ficar conversando com as moscas aqui - ela fez um bico que fez Dean esquecer de tudo.
- Ok - ele se sentou - Quer falar sobre o que? - ele perguntou.
- Sabe, eu queria ser cantora - Katherine desabafou.
- Eu queria dominar água - disse Dean.
- O que? - Katherine arqueou a sobrancelha.
- Dominar água, sempre quis. Desde pequeno. eusoudaágua - Dean sorriu.
- Ótimo, nossa, encantador. - Katherine riu. Eles riram juntos.
- Posso fazer uma pergunta? - ele deixou o copo de lado e olhou-a nos olhos.
- Diga - devolveu o olhar.
- O que aconteceu com Matthew Richmond?
Katherine hesitou, ficou tonta, respirou e por fim disse: Não sei.

Capítulo 16 - How Come?

 "A melhor atiradora do país, quem sabe até do mundo"

Katherine ainda estava na sala de estar quando Anthony apareceu. - Eu vou fazer algumas análises, retirei um pedaço da área atingida - ela parecia não ouvir. - Ok então! - Anthony disse pra ele mesmo e deu meia volta. Katherine levantou, deixou tudo como estava e foi para a sala de esgrima.
- Anne Smith! - era a senhora West gritando do outro lado da sala de karatê.
- O que foi, coisa linda? - Anne apareceu com shorts, sandálias e aquelas blusinhas que sua irmã mais velha usa pra limpar a casa.
- Você quer ser morta? Não vou falar de novo para vir trajada adequadamente - ela era brava, mas era a pessoa mais tranquila do mundo, não sei como.
- Desculpa treinadora, estou tão cansada hoje. - ela fez cara de cachorrinho sem dono
- Ok Anne, pode ir - a treinadora disse tranquilamente e sorrindo
- Obrigada Jamie West, a senhora é a melhor - Anne já ia saindo do local com impolgação quando...
- Pode ir já se trocando para treinar com o Fuller - ela apontou para um rapaz alto, cabelos pretos e forte, muito forte.
- Filha da p... -  Anne disse baixo. - Obrigada mesmo Jamie, valeu - saiu bravejando para o vestiário.
Anne era uma pessoa boa, mas era um pouco preguiçosa. Sim, era uma boa agente, não tanto quanto Katherine e seus dramas, mas era boa.
O barulho dos tiros incomodava qualquer um que passasse perto daquela porta preta escrita "Treino". Só haviam homens no treino, por incrível que pareça a instrutora era mulher. A melhor atiradora do país, quem sabe até do mundo. Se ela é tão boa assim, o que estaria fazendo numa agencia filtrada do governo? Simples, dinheiro. Dinheiro é tudo. O que importa em servir o país se você pode servir uma merda e ganhar pelo menos quase mil dólares por aula? Escolha dificil, realmente. 
- Quero um tiro certeiro no baço! - senhora Monroe mandou e todos os "recrutas" obedeceram. Todos acertaram, para a sorte deles. 
- Ótimo, bons tiros, mas eles podem ser melhores. - ela não sorriu, dificilmente sorria - Continuem treinando -  e assim saiu da sala.
O barulho do salto ecoava pelos corredores. Realmente estava parecendo um colégio. Mas gente, na verdade o que era aquilo? Ninguém nunca teve uma explicação do que é esse Instituto ou sei lá o que que os agentes praticamente comem e dormem. Quem melhor do que Nina Strauss e Brian Strauss para te explicar?
Ninguém! Na verdade, Nina e Brian são os braços, olhos, ouvidos, bocas, pernas e cabeça daquele lugar. Não eram os melhores agentes, Katherine e Matt, no caso. Mas eram os netos do Senhor Strauss, nada mais, nada menos que o chefe do Instituto. Nada de julgar, Brian era o melhor atirador, o melhor analista de sangue, melhor mecânico, e nas horas vagas, o melhor jogador de basquete. Nina era a melhor psicóloga, a melhor analista de cenas de crime, melhor esgrimista, melhor patologista, melhor cozinheira, melhor decoradora e melhor "falsa", digamos assim. Ok, sobre o instito, o Instituto Fordengaren, criado para aperfeiçoar os dons das pessoas. Os melhores treinadores, os melhores equipamentos, as melhores instalações, as melhores recomendações, as piores tentativas para vagas. Não entra qualquer um, você é escolhido a dedo. Já chega disso. Certo, o barulho do salto ecoava pelos corredores. - Nina Strauss, você é incrível - Michael Fleming deixou escapar.
- Obrigada pelo elogio! - ela sorriu doce para ele, que logo se derreteu.
- Mas não estou te dando mole - ela piscou para Kevin McLaren que logo soltou um - Woow! Essa doeu Fleming.
- Hey, Strauss - Dean Morgan a chamou, mas ela não lhe deu atenção. Pequena nota: Dean não aceita que ninguém o ignore. Ou seja...
- Vai fazer a egipcia Nina Strauss? - ele sorriu malicioso - Ah, sabe o que eu fiquei sabendo? - ele sorriu para todos no corredor, que pareciam leões famintos - Que você estragou uma missão da Gottwald e do Richmond. - Nina virou-se para Dean rapidamente, perplexa - Resumindo... toda essa palhaça está acontecendo por sua culpa. - ele sorriu para ela, como se ninguém existisse.
- Morgan, já disse pra você parar de bancar o analista. Você não passa de um novato, er... como eu diria? Digamos que se você estudasse na Universidade de Chicago, você seria um calouro que jogaria futebol por causa da bolsa. - ela não sorriu, não olhou para ninguém, não desviou o olhar, olhou fixamente para ele e disse - Sei coisas sobre você. Aquelas coisas que você não quer que ninguém saiba. Não tente cruzar meu caminho, na fila do inferno tem vários querendo entrar na minha frente. - ela puxou o garoto e deu-lhe um beijo nos lábios, deixando a marca do batom vermelho. Ele não fez nada, ficou inerte. - Cai fora! - ela disse dando um empurro de leve nos ombros de Dean e retomou seu caminho de onde havia parado.
- Hey Strauss. - Nina revirou os olhos e o ignorou novamente, sem se importar, seguiu seu caminho.
- Eu estou na sua frente na fila do inferno - ele não se importou se ela havia ouvido ou não, limpou o batom vermelho de seus lábios enquanto via a multidão se dissolver pelas portas e corredores.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Capítulo 15 - Obsession

 "Katherine estava sentada na poltrona na sala de estar da casa."


Anthony observou Katherine retornar enquanto retirava uma amostra da pele contaminada com o bisturi e a colocava no saco de evidências. A agência já estava por ali, bastou só um toque para eles chegarem imediatamente. Ele ia saindo quando encontrou Peter "rodando". - O que houve? - perguntou Anthony, imaginando a resposta. - Encontrei uma passagem secreta - Peter sorriu e ficou de cócoras, passou a mão na grama e puxou-a. A grama se transformou em um puxador, dando espaço a uma espécie de sala. - Aí. - ele sorriu com excitação. - Isso é a casa das máquinas - Anthony disse sem emoção. - Claro que não. Deve ser um daqueles laboratórios do criador do Frankenstein. - Peter se sentia um super herói. - Tá mais pra esgoto do que laboratório. Pare de sonhar, temos trabalho. - mostrou o saco de evidências. - Você é mesmo repugnante! - Peter saiu do parque sem esperar por Anthony que só riu.
Katherine estava sentada na poltrona na sala de estar da casa. Ela não piscada, provavelmente não respirava, parecia estar em transe. Quem a olhava se assustava. O problema é que pela sua cabeça os flashbacks lhe consumiam, pedaço por pedaço de seu corpo. Ela se lembrou de Matt fazendo anéis de amizade com o pecíolo* da folha de alecrim-de-campinas. Quando ele quebrou a clavícula e ela - mesmo menor - era a única que podia ficar no quarto do hospital com ele. Katherine sempre quis ser bailarina, conseguiu dançar por dois anos, mas não era suficiente. Matt lhe deu seu primeiro par de sapatilhas. Seus pais nunca foram presentes, sempre ocupados com o trabalho, com os outros filhos, seus irmãos que ela nem sabia do paradeiro (poderia ter assassinado um deles em alguma missão, mas isso não importa). Matt era sua família, antes. Nesses anos a única família que ela tinha era ela mesma. O café na xícara estava encoberto de fumaça de tão quente. O cigarro ainda aceso no cinzeiro. No Ipod tocava R.E.M.
Geralmente para entrar na "agência" você passa por uma quase Lavagem Cerebral, mas Katherine se lembrava de tudo. Outros flashbacks, agora ela via a feição de desespero de uma garota, um garoto morto, ela viu quatro vezes Anthony e apenas uma vez um zumbi. E aquilo se repetia, várias e várias vezes.



*Após tirar todas as pequenas folhinhas de uma folha, fica aquele cabinho. Ele mesmo.
Imagem: http://bit.ly/habR3H

(Sugestão de música para leitura: One Republic - Apologize)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Capítulo 14 - Let's go to the park

 "Ei gente, essa história de zumbi só existe nos gibis de Walking Dead, tá? Se concentrem no trabalho - parecia estar de saco cheio"



Katherine perdeu totalmente a noção do tempo enquanto estava na praia. O que a despertou foi o brilho do sol, que ficava mais intenso. - OMG, já é meio-dia? - hesitou e lembrou que tinha dois novatos em trabalho de campo para "pegar" Matt. Ela se levantou correndo e foi para um restaurante que provavelmente Anthony e Peter estariam lá. Talvez desfarçados de turistas, ou quem sabe de empresários. - Desculpe a demora - ela se juntou a eles. -  Não tolero atrasos! - brincou Anthony. - Preciso te lembrar que sou a chefe? - ela sorriu - Não! Me desculpe! - Anthony hesitou. - Bom então! Descobriram algo? - Até agora nenhuma atividade estranha. O necrotério está fechado em observação e os corpos estão sendo examinados nos hospitais mesmo. - Peter contou. - Se no necrotério, que é o NE-CRO-TÉRIO ocorreu tudo aquilo, imagine em um hospital cheio - Anthony completou. - Acho que essa foi a coisa mais inteligente que você disse desde o dia que eu te conheci - Katt torceu o lábio. Anthony sorriu, mas queria demonstrar raiva. - Eu sou inteligente, ok?
- A hora do almoço já deu. Vamos, temos trabalho a fazer - Katt levantou-se e saiu do recinto. Anthony e Peter fizeram o mesmo. Saíram sem pagar a conta, achando que talvez, a agencia já tivesse pago tudo, mas nada aconteceu. Tudo bem, a agencia tem capangas em todos os lugares e claro, já tinham pago.
Eles chegaram no Hyde Park. Lindo, verde, brinquedos, pipocas, pipas, cachorros e muitas, muitas pessoas. - Ok, é bem dificil encontrarm um errante no meio das pessoas - Anthony pensou com sarcasmo. - Claro, pessoas correndo e gritando, vai ser bem dificil encontrar um errante por aqui - Anthony se assustou com Peter "completando" seu pensamento. - Acabou o momento de amor? - Katt arqueou a sobrancelha. - Er - os dois falaram juntos. - Ei gente, essa história de zumbi só existe nos gibis de Walking Dead, tá? Se concentrem no trabalho - parecia estar de saco cheio. - Mas, Katherine, esse é o trabalho - Peter disse. - Vou ter que falar de novo pra se concentrar? - agora botou medo mesmo. - Não, mais nenhum piu. Foco, é. - Peter virou-se para as arvores. - Mas que porra é aquela? - Anthony apontou para longe, depois da pequena "montanha" verde, perto do lago. - Parecem duas pessoas - Peter sorriu. - E estão brigando - bateu a mão na testa - Amor é tão idiota! - Se fode, infeliz. Vou lá ver - Anthony disse com firmeza - Ei, ei, ei. Se segura ai cowboy, eu vou primeiro. - Katt tomou frente. Foram até lá o mais rápido que puderam, as pessoas pareciam olhar assustadas, pessoas com aquele tipo de roupa em um parque, era muito suspeito. Quando estavam bem mais perto, puderam ouvir a voz de uma garota, falando com alguém que estava ao chão.
- Ei, Dan. Fale Comigo. Você está bem? - a garota parecia estar chorando - Vamos lá, Dan. - ela suplicava. - O que houve? - Katt se aproximou - Er, ele levou uma mordida de um animal ontem e parece estar se sentindo mal - a garota segurava as mãos dele, a ferida no braço ensanguentava a faixa que estava cobrindo. - Você levou ele ao hospital? - Anthony perguntou . - Claro, mas ele disseram que não ia ter problemas. Passaram uns remédios e enfaixaram. - ela abaixou a cabeça e ficou olhando para o namorado. Katt estava analisando o corpo, os batimentos, a respiração, até o sangue correndo se possível. - Maravilhoso querida. Ele está morrendo. - ela era fria com as pessoas quando se tratava disso. Morreu, morreu o que você pode fazer? A diferença é que "estar morrendo" não significa "morreu". Todo médico deve fazer algo, até o impossível, tudo pra salvar seu paciente. Ele tem que tentar, tentar até conseguir, tentar até não conseguir tentar mais. A garota desabou, e davo socos no peito do namorado e suplicava - Dan, acorda. Por favor Dan, não me deixe - Katherine estava pensando em algo que pudesse fazer, mas de repende um mal cheiro se concentrou no ar. - Que diabos...Merda, que cheiro ruim. - Anthony fez ânsia. Katherine não se incomodou com o mal cheiro e a garota...bem, a garota já estava virada pro lado, se afastou do corpo para vomitar. - Ok, certo. É. Ele não está morrendo. Ele está morto e Puta Merda, a mais de 24 horas. - ambos ficaram perplexos, menos a garota que estava ocupada nos vômitos. Katherine se aproximou mais - Temos que tirá-lo daqui. - Anthony foi até ela, com pouco de nojo e ainda fazia ânsias. Abaixou-se a analisou. - Er, ele está respirando. - Anthony hesitou. - Claro que não está respirando. Ele está morto. Putrefando. - Katherine pareceu se desapontar com o novato. Tirou as luvas pretas do bolso da calça e colocou as mãos no pescoço do rapaz e para sua surpresa, ele abriu os olhos lentamente. Não tinha coloração na menina dos olhos, estava tudo branco. Ela não percebeu tal inquietação. Foi quando o suposto "morto" começou a levantar a cabeça e assim, querendo de levantar. Katherine parecia estar em estado de choque, Anthony também e a garota havia desmaiado. Quando a "coisa" tomou conta de si, percebeu que era um humano lhe segurando. Sua primeira ação, observar. Segunda ação, atacar. Lugar mais próximo? Braço. Ela não havia tirado as mãos do corpo, ponto fraco. O errante abriu a boca com vontade, olhou para o braço, foi se aproximando quando se ouve o barulho de um tiro e o mesmo voltando novamente para o chão. Bem na testa, boa mira e bem pensado. Katherine o tirou de perto dela, Anthony continuava parado. - Por pouco... - Katherine ofegou e guardou a arma, se aproximou se Anthony e o chacoalhou. - Você ia ficar parado me vendo morrer? - Anthony assustou e respondeu - Você, você não ia. Você é boa - olhou para Dan no chão. - O que vamos fazer agora? - olhou para Dan e para a garota caída logo ao lado. - Nada. Ligue para a agencia, eles que vão fazer - tirou as luvas e jogou-as na lixeira mais próxima, desceu e foi saindo do parque. Então, Katherine. Errantes só em Walking Dead, não é?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Capítulo 13 - What the fuck?

"Katt virou-se para Jess, tomou praticamente todo o copo de café e bravejou" (...)


Katherine acordou às 4, com o barulho inquietante do ringtone do celular. Era Jess, precisava dela imediatamente em uma reunião marcada às pressas. Por sorte, o local era próximo dali.
Ela se levantou da cama, arrumou a coberta, apagou as luzes e saiu dali.
- Bom dia! - Jess foi recepcioná-la com um copo de café desnatado com chantilly en algumas pitadas de canela.
- Mau dia! - Kath segurou o café.
- Nossa, parece que foi atropelada por um trem - olhou-a de cima a baixo.
- É porque alguém atrapalhou meu sono - desdenhou Kat.
- Negócios, querida. Negócios - Jess sorriu e continuou - Por que diabos você estava na Sede? - revirou os olhos.
- Er... estava procurando o Matt e adormeci - Katt sorriu brevemente enquanto Jess parecia perplexa.
- Ok, pois bem. Estamos atrasadas - Jess puxou-a para dentro de uma suposta imobiliária. A recepcionista que lixava as unhas com cuidado não olhou para nenhuma das duas enquanto elas cruzavam o corredor, seguindo até o setor comercial.
Chegaram em um hall. Havia um elevador e a porta do almoxarifado. Sem pensar duas vezes, Jess apertou o botão que indicava descida e logo as portas do elevador se abriram. Empurrou Katt para dentro e apertou quatro números. Só se ouvia a música ambiente e em pensamento Jess vestia Katt, porque ela estava horrenda.
O elevador parou em uma enorme sala com uma mesa no centro, deveriam haver umas trinta cadeiras, mas a sala estava vazia.
- É isso que você chama de atraso? - Katt coçou a nuca e olhou para Jess, que não respondeu nada.
- Estão atrasadas! - Sr. Walker, o diretor da agência adentrou a sala com pessoas suficientes para ocupar quase todos os assentos.
- Sim, é isso que eu chamo de atraso - Jess torceu os lábios, cutucando Katt para seguirem aos seus lugares.
- Convoquei esta reunião, com todos os meus agentes, para ativá-los contra a nova ameaça. Estejam cientes que ao saírem desta sala, a senhora Badgley entregará aos Supervisores os Dossiês e todos estarão automaticamente ativos na nova missão. - deu uma breve pausa e continuou - Desta vez não tolerarei qualquer tipo de erro. Se encontrarem Matthew Richmond, me entregue-o vivo.
Um silêncio mórbido tomou conta da sala, mas quando todos pensaram que o Sr. Walker iria dizer "Estão dispensados" ele continuou
- Ou entregue-o morto.
Alguns agentes ficaram boquiabertos, na verdade todos. Ouve-se um momento de euforia, conversas daqui e dali. Foi quandoo todos se calaram ao ouvir Katherine indagar o chefe. - Senhor Walker, Não há motivo para Richmond  ser morto, ou muito menos caçado. - engoliu seco, mas não estremeceu. Continuou olhando fixamente para o chefe.
- Ele desativou o rastreador. Isso já é motivo demais. - ele se levantou - Estão dispensados.
Todos os agentes continuaram boquiabertos, Katt virou-se para Jess, tomou praticamente todo o copo de café e bravejou - Não sei pra que uma missão pra "sequestrar" o Matt. Eles têm toda a informação necessária. Como se Matt fosse algo que dependesse de uma grande missão como essa. - Jogou o copo no primeiro lugar que viu. Pegou o envelope da mão da Senhora Badgley, sorriu e virou-se para Jess.
- Katt, a missão em si não se trata do Matt, você sabe muito bem. - Jess estranhou.
- Não, não sei. Pra mim isso tá muito estranho. - Katt pensou em ligar para Matt, mas certamente não queria isso, e ele provavelmente não a atenderia.
- Quem é você? E o que fez com Katherine Gottwald? - Jess sacou a arma e apontou para a testa de Katherine.
- Epa, epa. - Katherine hesitou. - Tá lokona ow? Sou eu. Kat. Só não sei do que você está falando. Mesmo. - Não havia levantado os braços, Katt nunca faria isso, em qualquer situação. Ela era rápida, mais rápida que um revólver apontado para sua testa, eu quis dizer. Por isso era a melhor agente e Jess saberia que obviamente ela não levantaria os braços e provavelmente a xingaria e sacaria a arma dela quando ela mesma abaixasse a arma e apontasse pra ela novamente.
- Porra, Jess. Sou eu. Dá pra tirar essa merda da minha cara? - Dessa vez foi Katt que sacou a arma. 
- Ok, já sei que é você. - Jess guardou sua arma e continuou a caminhada.
- Então, você não sabe dos errantes? - ela perguntou.
- Não, que errantes? Que eu saiba eles só existem em histórias em quadrinhos. - arqueou uma das sobrancelhas.
- Porra! Sua memória foi alterada? Ficou presa no subsolo por 24 horas? - Jess indignou-se
- Er, não né. - Katt sorriu.
- Às 2 da manhã, ouve uma confusão danada no necrotério. Ou seja, você é uma legista de merda, porra. - a última frase foi dita rapidamente - Como você não detectou vírus de zumbi? - ofegou.
- Que porra é essa? Não detectei porque zumbis não existem - Katt estava nervosa.
- Tudo bem então. Não esqueça, se ver um, atire na cabeça. - Jess sorriu e caminhou no sentido contrário de Katt.
- Eu assisto The Walking Dead, ok? E zumbis não existem. Não se preocupe - sorriu e acenou para Jess. Virou-se e caminhou até a praia. Um percusso de mais ou menos meia hora só pra atravessar a avenida. Sentou-se no banco mais próximo e digitou o número de Matt. Apertou a tecla verde e esperou. Nada, nenhum sinal de Matt. O que ele estaria planejando? Como assim, se virar contra a agência que praticamente criou ele? O que diabos está acontecendo com você, Matt?
Katt apertou o botão vermelho, guardou o celular no bolso e voltou para casa, sem nem se importart com o dossiê.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Capítulo 12 - Brains, Brains.

Os outros dois pareciam perplexos. - É, zumbis. Nunca assistiram desenhos animados? - pigarreou e balançou a cabeça negativamente. - Mas, aqui eles são bem reais. - sacou a arma e apontou para os corredores. Ouviu algum barulho, mas não era nada. - Mas então, o que a gente faz? - o mais baixo hesitou. - Atire na cabeça, destrua o cérebro e não seja pego. Deveria ter uns trinta zumbis lá dentro da sala de necrópsia. Será que três dariam conta deles todos? Alguns estavam presos dentro das gavetas, mas o resto se levantava das mesas e macas. Parecia uma cena de filme de terror. - Vamos nessa, vamos matar esses nojentos - o homem alto atirou nas proteções da porta, empurrou-a com os pés e adentrou a sala, seguido dos guardas. - Aqui docinho, carne fresca - ele sorriu com malicia e ia atirando na testa de todos os zumbis que estavam por sua vista. Os seguranças tentavam fazer a mesma coisa. Acertavam, claro. Mas a hesitação e o medo estavam em primeiro lugar. Logo a sala estava vazia, corpos pelo chão e um barulho incomodo, eram os zumbis presos nas gavetas. - Agora, muita cautela. Você abre a gaveta e eu atiro. - já se aproximou da primeira gaveta inferior à esquerda. Joseph hesitou e engoliu seco. Colocou as mãos trêmulas no puxador, pensou duas vezes antes de abrir e logo puxou com velocidade. A coisa que estava lá dentro imediatamente se levantou, mas quando ia colocar as mãos nos braços de Joseph ouviu-se um tiro e o zombie voltou à sua posição inicial, porém, com uma bala de uma 9 mm cravada na testa. Isso se repetiu por mais quatorze vezes. Uma vez o zumbi até agarrou o braço de Joseph, mas ele sabia usar a arma. Ué Joseph, perdeu o medo?