segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Capítulo 12 - Brains, Brains.

Os outros dois pareciam perplexos. - É, zumbis. Nunca assistiram desenhos animados? - pigarreou e balançou a cabeça negativamente. - Mas, aqui eles são bem reais. - sacou a arma e apontou para os corredores. Ouviu algum barulho, mas não era nada. - Mas então, o que a gente faz? - o mais baixo hesitou. - Atire na cabeça, destrua o cérebro e não seja pego. Deveria ter uns trinta zumbis lá dentro da sala de necrópsia. Será que três dariam conta deles todos? Alguns estavam presos dentro das gavetas, mas o resto se levantava das mesas e macas. Parecia uma cena de filme de terror. - Vamos nessa, vamos matar esses nojentos - o homem alto atirou nas proteções da porta, empurrou-a com os pés e adentrou a sala, seguido dos guardas. - Aqui docinho, carne fresca - ele sorriu com malicia e ia atirando na testa de todos os zumbis que estavam por sua vista. Os seguranças tentavam fazer a mesma coisa. Acertavam, claro. Mas a hesitação e o medo estavam em primeiro lugar. Logo a sala estava vazia, corpos pelo chão e um barulho incomodo, eram os zumbis presos nas gavetas. - Agora, muita cautela. Você abre a gaveta e eu atiro. - já se aproximou da primeira gaveta inferior à esquerda. Joseph hesitou e engoliu seco. Colocou as mãos trêmulas no puxador, pensou duas vezes antes de abrir e logo puxou com velocidade. A coisa que estava lá dentro imediatamente se levantou, mas quando ia colocar as mãos nos braços de Joseph ouviu-se um tiro e o zombie voltou à sua posição inicial, porém, com uma bala de uma 9 mm cravada na testa. Isso se repetiu por mais quatorze vezes. Uma vez o zumbi até agarrou o braço de Joseph, mas ele sabia usar a arma. Ué Joseph, perdeu o medo?