sexta-feira, 16 de março de 2012

Capítulo 27 - Back on the Machine's Room


- Sem sinal, mesmo? - Dean perguntou olhando para as árvores mais adiante.
- Não, nada. Por sorte - Katherine segurava um rifle, estava atenta procurando por um alvo.
- Não se esqueça do barulho - o rapaz aconselhou.
- Eu sei disso - pareceu meia rude, mas na verdade estava cansada.
Ainda estava no crepúsculo, o que fez os dois pensarem que estava anoitecendo e demoraria muito pra amanhecer o dia. 
- Devíamos descansar um pouco. Você passou por muita coisa lá - Dean se aproximou e pegou o armamento da mão da garota, que reagiu.
- Não, estou bem! - trouxe a arma para perto de si e viu que o rapaz não desistiu.
- Tudo bem, eu fico de guarda - puxou calmamente o rifle e colocou a outra mão no ombro dela, a guiando para o pé de uma árvore. Ele tirou a jaqueta e dela fez um "travesseiro", não estavam preparados para aquilo.
- Só não acendo uma fogueira, porque a luz pode trazê-los para cá, mas nem está tão frio - se levantou e deu uns quarto passou curtos para frente e novamente observava o horizonte dentre as árvores.
- Tenha cuidado e me chame se precisar - ela se encolheu ali no pé da árvore, encostada com a cabeça na jaqueta e não dormiu prontamente, ficou observando e ouvindo tudo, mas fora pega pelo cansaço e dormiu.
Enquanto isso, nos campos do parque havia uma grande euforia. Errantes de um lado, humanos do outro. Alguns se perguntavam se era proposital, outros procuravam não fazer barulho. Felizmente nenhum agente foi pego.
Peter encontrou Anthony e lhe mostrou novamente a "casa das máquinas" que havia encontrado anteriormente.
- Eu te disse! Laboratório do Frankenstein - puxou o trinco do chão e iluminou o recinto com uma lanterna e desceu a escadinha.

- Pode vir, não tem cheiro de zumbi por aqui - ele sorriu enquanto Anthony já estava descendo as escadas e fechando a portinha.
- Parece confortável - Anthony torceu os lábios. Ambos vasculhavam todo o local, procurando vestígios de errantes ou sobre a existência do local.
Tiraram móveis do lugar e reviraram papéis, até imitaram Abraham Lincoln com chapéus no mancebo. Anthony foi até a estante que tinha uma porção de livros, passou a mão por cima de um deles parar tirar a poeira e abriu-o, após dizer - vontade da carne fresca... Muito interessante Sr. Canibal - enquanto folheava-o lentamente encontrou uma parte falsa que tinha uma chave e um papel bem amarelado.
- Ei, Pete. Venha cá - demoraram décadas para ele se deslocar meio metro de distância.O fato é que ele estava imitando um antigo comandante, mais ou menos aqueles do tempo do Capitão America, segunda guerra mundial.
- O que tem errado? - o rapaz colocou as duas mãos na cintura e deu um espaço entre as pernas, deixando o queixo um pouco acima da posição normal.
- Cara, na boa. Você não é um comandante - Anthony revirou os olhos e continuou - veja! - ele mostrou ao amigo o que havia encontrado.
- Bom, meu caro. O mais provável é que isso seja dinheiro e... - enquanto dizia, ele se apoiou na estante de livros e acidentalmente três deles vieram para frente, então a estante se moveu dando espaço a uma porta. Os dois se olharam, e rapidamente olharam para os objetos encontrados.
- Dinheiro, aqui vamos nós! - Peter ficou todo empolgado e foi logo pegando a chave para abrir a curiosa porta, mas fora recusado por Anthony.
- Qual é, cara!? Você sabe que eu dividirei com você - ele sorriu e persistiu em pegar a chave.
- Pete, acho que isso não se trata de dinheiro. Olhe o mapa. Parece mais um túnel para escape - Anthony desenhou o mapa por cima, com o dedo, mostrando todo o trajeto.
- Um túnel de escape com dinheiro no meio ou no fim? - continuou ressaltando e pegou a chave.
- Não acha que deveríamos avisar os outros? - Anthony hesitou.
- Avisar? Cara, por favor. Tem zumbis lá fora. Zum-bis. É salve-se quem puder - Peter puxou o amigo pelo braço e adentraram.
Do lado oposto da porta que adentraram a estante voltou ao lugar onde estava inicialmente.

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